iPad vendido no Brasil é o mais taxado no mundo, aponta estudo


 
 
O iPad vendido no Brasil possui os impostos mais altos do mundo, bem à frente de China e Estados Unidos, de acordo com um estudo recente da consultoria UHY. Com um preço de venda tomado em 42,2% por impostos, o tablet da Apple vendido por aqui fica bem acima da média mundial de 14,8%.
Para chegar a esses números, os pesquisadores especializados em impostos e taxas da UHY fizeram um levantamento em 22 países de todo o mundo. Para cada item analisado pela consultoria, foram levados em conta diversos impostos, incluindo taxas de venda, de valor adicionado, de vendas municipais, de importação, entre outras.
O estudo nota que o Brasil, Índia (31,5% em impostos), e Romênia (19,4%), que possuem os iPads com os maiores impostos do mundo, possuem todos mais de uma taxa embutida no preço final de venda do tablet – confira a tabela completa abaixo.
Lançado no Brasil na última semana, o iPad 4 ficou mais caro que seu antecessor e tem preços a partir de 1 750 reais. Nos EUA, onde o iPad recebe apenas 5,7% do valor de venda em impostos, o tablet custa 499 dólares – mesmo preço cobrado desde a primeira versão lançada em 2010.
Segundo a UHY, o iPad possui uma das maiores médias mundiais de impostos, com 14,8%, ficando à frente apenas dos CDs físicos, com 15%, garrafas de vinho, com 22,77%, litro de gasolina, com 36,22%, e cigarros, com 51,25%.
O iPhone, que possui seus preços mais altos aqui no Brasil, não foi analisado pela consultoria.
Para conferir o estudo completo, em inglês, clique neste link.
 
fonte:ididgnow

Veja 5 sites gratuitos para criar fotos de capa legais para seu Facebook

Entre os diversos recursos da nova linha do tempo da rede social, a imagem personalizável no topo do perfil é o que mais se destaca.
A nova Linha do Tempo do Facebook é até o momento a mais drástica mudança feita nos perfis do site, e ela acrescentou diversos recursos, incluindo as fotos de capa; uma imagem larga no topo da sua página na rede social. Cada vez mais os internautas mudam (ou são transferidos pelo site) para a linha do tempo, o mercado imagens de capa de designs diferentes continua a crescer.

Confira abaixo 5 sites que oferecem opções criativas de imagens para a sua foto principal.

1. CoverCanvas
O CoverCanvas permite que você crie fotos de capa personalizadas para sua linha do tempo no Facebook. Primeiro faça login no site com a sua conta na rede social, e permita que o aplicativo acesse as suas informações básicas, email, informações de perfil, vídeos e fotos.
Se você não quiser compartilhar o uso do CoverCanvas com seus amigos, ajuste a configuração de privacidade do aplicativo para "somente eu". Uma vez conectado, você será redirecionado ao portal, onde vai começar a criar sua imagem de capa.


Serviço gratuito permite criar imagens com fotos do seu Facebook

O site tem diversos modelos. Você pode selecionar uma imagem que incorpore as suas fotos do Facebook ou optar por um modelo estático nas categorias arte, humor música, esportes, entre outros.

2. Cover Photo Magic
O Cover Photo Magic, que também se conecta à sua conta, tem um processo de duas etapas que oferece mais de 200 fotos.
Depois de conectado, vá à sua conta na rede social e permita o acesso às suas informações básicas e fotos, e, feito isso, você volta para o site. Lá pode escolher as imagens mais populares ou as mais novas, além das categorias divididas por assunto, cor e layout. 


Cover Photo Magic armazena em álbuns as suas criações no próprio site

Uma vez selecionado um template, o Cover Photo Magic vai carregar os seus álbuns mais recentes do Facebook. Escolha as fotos que você quer adicionar à imagem e clique em salvar. O portal vai criar um álbum no próprio site para que você possa salvar sua foto de capa para usá-la mais tarde.

3. MyFBCovers
O MyFBCovers oferece opções para a criação da sua imagem de capa: você pode gerar uma colagem que inclua fotos de todos os seus amigos no Facebook, criar uma foto personalizada ou fazer o upgrade para uma conta Premium por 10 dólares e ter uma imagem de design criativo na capa.


Site oferece diversos ajustes simples para criar capas personalizadas

Entre as opções gratuitas, você pode pesquisar nas categorias, que variam de abstratas à natureza, ou criar uma imagem personalizada com um arquivo do seu computador. Se você optar por isso, pode fazer diversos ajustes e usar efeitos, incluindo sépia, sketch, escala, altura e largura da foto.
Depois de editar a imagem como quiser, clique em "Create Cover", dê um nome para a foto e adicione-a à sua página no Facebook.

4. FirstCovers
Já o FirstCovers tem uma ferramenta de buscas que acessa um enorme banco de dados que incluem categorias como bandas, desenhos animados, futebol, fotografia, entre outros. Pode também criar uma imagem personalizada com temas como Polaroid, scrapbook entre outros.


Diversas imagens estão divididas em categorias que vão de atores a vídeo-games

Para começar escolha uma categoria e faça login com a sua conta no Facebook. Seus álbuns na rede social serão carregados, para que você escolha as imagens que quer usar na montagem. Selecione o layout, ajuste a cor de fundo, insira textos e faça o upload para a rede.

5. Pic Scatter
O Pic Scatter não só permite criar montagens com os álbuns do seu Facebook, como também gera fotos de capa baseadas nas dos seus amigos e das páginas que você curtiu.
Como nos outros sites, logue na sua conta na rede social, clique em "Facebook Timeline Cover". Para fazer o upload das suas fotos, é preciso escolher uma pasta de origem: ou imagens dos seus amigos, ou das suas páginas "curtidas" ou de um dos seus álbuns na rede social.


Pic Scatter cria imagens de capa a partir das fotos das páginas que vocês curtiu no Facebook

Feito isso, o Pic Scatter vai gerar uma montagem dessas fotos. Você também pode rearranjar as imagens simplesmente clicando e arrastando-as. Quando você terminar, clique em "Finish" e siga as instruções para colocá-a na sua capa.
 
 
fonte:idgnow

Google dará US$ 2 milhões a quem derrubar o Chrome



Empresa espera distribuir a verba entre vários hackers
Dois milhões de dólares a quem encontrar falhas no navegador mais usado no mundo . O Google fez a oferta e promete entregar essa quantia em prêmios aos que conseguirem derrubar o Chrome, em uma competição chamada Pwnium.

É a segunda edição da disputa, que será realizada na Malásia, durante o aniversário de 10 anos do "Hack in the Box".

São quatro categorias a serem desafiadas: a mais difícil vale US$ 60 mil, e os valores vão caindo para US$ 50 mil, US$ 40 mil e menos, em uma opção aberta.

Para levar o prêmio principal, o "Full Chrome exploit", é necessário derrubar o navegador usando somente seus bugs. Veja todas as informações aqui .
fonte:olhadigital

Facebook permitirá arrastar fotos para a timeline



O Facebook está aos poucos implantando um recurso que deverá facilitar a vida de quem posta fotos em seu mural. A rede social deverá permitir que usuários arrastem fotos para a caixa de postagem para inclui-las com mais facilidade nos posts.

Atualmente, para incluir uma foto em seu mural, a pessoa precisa navegar por várias pastas até chegar à imagem desejada. Com a novidade, basta clicar e arrastar o arquivo do Explorer, no caso do Windows, por exemplo.

Até o momento, segundo o Inside Facebook o recurso está disponível apenas para alguns usuários, mas ainda não chegou para as fanpages.

Além disso, a nova funcionalidade deverá ser estendida à foto de capa dos usuários e também para a troca de mensagens.

fonte:olhadigital

Conheça os seus data centers da Google pelo mundo



Dentro da sala de rede do campus em Iowa, roteadores e switches permitem que os servidores se comuniquem. As redes de fibra óptica que ligam as unidades funcionam em uma velocidade 200 mil vezes mais rápida que uma conexão de internet residencial comum.



Google - Council Bluffs - O data center em Council Bluffs tem 10,6 mil m² de espaço



Google - Council Bluffs - Visão geral do centro de dados de Iowa mosrta a dimensão do prédio. Enormes vigas de aço apoiam a estrutura e ajudam a distribuir a energia elétrica.



Google - Council Bluffs - Cortinas de plástico ficam penduradas em uma sala de rede dentro do data center em Council Bluffs para ajudar a manter o ar frio
 
 
 
Google - The Dalles - Essas tubulações coloridas são responsáveis por transportar água para dentro e para fora do centro de dados no Oregon. As tubulações azuis fornecem a água fria e as vermelhas retornam a água quente para ser resfriada.
 
 
 
Google - The Dalles - As tubulações não são os únicos objetos coloridos nos data centers. Estes cabos são organizados por tonalidade específica.
 
 
 
Google - St. Ghislain - O Google destrói todas as unidades que apresentam falha no próprio data center, para manter os dados dos usuários seguros
 
 
 
Google - Douglas County - Tubos isolados como estes têm um formato em U para que possam expandir e contrair à medida que a temperatura do fluido no interior dos tubos mudar.
 
 
 
Google - Douglas County - A tubulação é pintada com cores vivas para especificar cada uma delas. A tubulação rosa-choque nesta foto transporta a água da fileira de refrigeradores (as unidades verdes à esquerda) para uma torre de refrigeração externa.
 
 
 
 
Google - Douglas County - Estas tubulações coloridas enviam e recebem água para a refrigeração das instalações. Também na foto está a G-Bike, o veículo de preferência dos membros da equipe para se locomover pelos centros de dados.
 
 
 
 
Google - Douglas County - O data center tem tubulações como estas, prontas com água altamente pressurizada em caso de incêndio. Essa água, em particular, é limpa e filtrada para que não contamine as instalações caso venha a ser usada.
 
 
 
Google - Douglas County - Os LEDs azuis nesta fileira de servidores dizem que tudo está funcionando perfeitamente. Os LEDs são usados porque eles são eficientes em relação ao consumo de energia, duradouros e brilhantes.
 
 
 
 
Google - Hamina - Foto mostra uma visão geral de uma de das unidades de refrigeração, onde a água do mar do Golfo da Finlândia resfria inteiramente o data center
 
 
 
 
Google - Hamina - Os andares de servidores como estes exigem um espaço enorme e uma energia elétrica eficiente para fazer funcionar toda a família de produtos do Google para o mundo. Em Hamina, na Finlândia, uma antiga fábrica de papel foi usada para aproveitar a infraestrutura do prédio e sua proximidade com as águas frias do Golfo da Finlândia
 
 
 
Google - Hamina - Estas tubulações coloridas transportam a água
 
 
Google - Berkeley County - Estes switches Ethernet conectam a rede das instalações, permitindo monitorar e comunicar os principais controles do sistema de refrigeração do centro de dados
 
 
 
 
Google - Berkeley County - Caso alguma coisa aconteça com os dados armazenados, o Google tem um backup. Um dos lugares em que isso é feito é nesta biblioteca de fitas. Braços robóticos ajudam carregando e descarregando as fitas quando é necessário acessá-las
 
 
 
 
Google - Berkeley County - Esta é uma imagem em detalhes das fitas de backup. Cada uma delas possui um código de barras exclusivo para que o sistema robótico possa localizar a certa
 
 
 
Google - Berkeley County - Tanques de armazenamento como estes podem receber até 900 mil l de água a qualquer momento. Ele mantém a água que é enviada para o coração do centro de dados para a refrigeração
 
 
 
 
Google - Mayes County - Cada um dos racks de servidores tem quatro switches, conectados por um cabo de cor diferente. Essas mesmas cores são mantidas em todo o centro de dados para que a empresa possa saber qual cabo deve ser trocado em caso de falha
 
google

Pequenas empresas terão que pagar US$ 50 por usuário por ano para usar o Google Apps

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O Google vai deixar de oferecer seu software de produtividade gratuito para pequenos negócios, disse a companhia em sua mais recente medida para expandir sua receita além dos seus principais serviços de publicidade.
Infográfico: Quanto viaja uma busca? Veja 10 curiosidades sobre o Google
O Google disse na quinta-feira que as empresas com 10 pessoas ou menos terão que pagar US$ 50 por usuário por ano - a mesma taxa que as empresas maiores pagam - para usar seu software Google Apps, que inclui ferramentas de e-mail, processamento de texto e ferramentas de planilha e apresentação.
A mudança irá permitir ao Google oferecer um serviço mais consistente para clientes executivos, disse a empresa em seu blog.
Clientes individuais ainda poderão utilizar a versão de muitos de seus produtos sem pagar, como Gmail, disse o Google. E os atuais clientes executivos que usam a versão sem cobranças irão continuar a usá-la sem pagar, embora não receberão os serviços adicionais incluídos na versão premium.
Mais de 5 milhões de negócios usam aplicativos do Google, disse a empresa no início deste ano, embora não tenha informado quantos usam a versão paga. O movimento marca a mais recente mudança nos aplicativos Google, que até 2011 estavam disponíveis sem cobranças para empresas com 50 funcionários ou menos.

fonte: tecnologia terra

Os prós e contras da computação em nuvem





CIO do IEEE, Alexander Pasik, apresenta suas considerações sobre o modelo de cloud e fala sobre os desafios da integração de sistemas

O espectro dos modelos de serviços de computação em nuvem oferece uma coleção cada vez maior de serviços de TI gerenciados, porém, com controle e flexibilidade cada vez menores. Os três principais modelos de serviços de computação em nuvem — IaaS, PaaS e SaaS — fornecem níveis variáveis de economia de escala, impõem níveis variáveis de dependência de fornecedor e têm seus próprios problemas quando se trata de integração entre os vários sistemas locais e de nuvem que são implantados.
Segundo o NIST (National Institute of Standards and Technology), a computação em nuvem é um modelo para a habilitação do acesso sob demanda a um pool de recursos de computação que podem ser provisionados e liberados com o mínimo de esforço.
Além disso, o NIST categoriza a computação em nuvem em três modelos de serviços: Infraestrutura como serviço (IaaS), Plataforma como serviço (PaaS) e Software como serviço (SaaS). Cada um tem suas vantagens e desvantagens que impactam os esforços de TI (tecnologia da informação) de uma empresa e também suas práticas comerciais e finanças.
À medida que o papel do CIO evolui de um simples provedor de serviços de TI para um verdadeiro parceiro na definição e execução de estratégias empresariais, você se verá navegando por esses prós e contras da computação em nuvem.
Os modelos de serviços
O espectro dos modelos de serviços da computação em nuvem vai do IaaS até o PaaS e o SaaS, com variações sutis entre eles. Esses modelos podem ser compreendidos de acordo com os níveis cada vez mais altos de serviços de TI que cada um fornece e também com os níveis cada vez mais altos de controle que a empresa precisa delegar ao provedor da nuvem.
► Os provedores de IaaS entregam ambientes de servidores virtuais à empresa, nos quais o departamento de TI implanta todas as camadas de software que julgar necessárias.
► Os provedores de PaaS entregam ambientes de servidores virtuais similares, porém pré-carregados com sistemas operacionais e de banco de dados específicos, além de ambientes de desenvolvimento, reduzindo assim os esforços necessários para que o departamento de TI configure e mantenha essas camadas, porém restringindo o uso dos ambientes ao desenvolvimento e à implantação sobre essas camadas.
► Os provedores de SaaS entregam aplicativos totalmente funcionais que são acessados pelos usuários finais via thin clients, como navegadores da Web; eles não expõem as camadas subjacentes aos clientes.
O espectro dos modelos de serviços de computação em nuvem oferece uma coleção cada vez maior de serviços de TI gerenciados, porém com controle e flexibilidade cada vez menores.
Os três modelos de serviços de computação em nuvem fornecem níveis variáveis de economias de escala, impõem níveis variáveis de dependência de fornecedor e têm seus próprios problemas quando se trata de integração entre os vários sistemas locais e de nuvem que são implantados. Além disso, a adequação da computação em nuvem varia de acordo com a maturidade da empresa e da TI.
A proposta de valor para a TI sempre foi a economia de escala. A TI habilitava o crescimento dos negócios possibilitando a realização de grandes volumes de transações em alta velocidade. Nos primeiros anos da computação, as despesas associadas a data centers resultaram no time-sharing, ou seja, algumas empresas investindo em mainframes e outras comprando potência de processamento e armazenamento delas.
Os microprocessadores e o armazenamento resultaram, nos anos 80, em uma reação contra os data centers centralizados: já que o hardware era tão barato, por que não localizar a TI e ignorar qualquer economia obtida com a reutilização? Mas, nos anos 90, ficou claro que, apesar do baixo custo da potência de processamento e do armazenamento, os custos de TI subiam drasticamente devido ao gerenciamento e à manutenção associados aos recursos altamente distribuídos, não compartilhados e subutilizados.
A computação em nuvem representa uma volta ao time-sharing, porém aproveitando os avanços dos últimos 30 anos. Todos os modelos de serviços permitem algumas economias de escala. No IaaS, o data center (estado real, energia, resfriamento), o hardware de processamento e armazenamento, os firewalls e as redes, são todos compartilhados entre os clientes dos provedores de nuvens. Os custos fixos são distribuídos, resultando em economias que podem ser compartilhadas entre o provedor e os clientes. No lado oposto do espectro, os provedores de SaaS executam aplicativos de software completos projetados para a multilocação. A adição de um cliente ao Google Apps não exige a implementação do Google em novos servidores, bancos de dados e softwares especificamente para esse cliente. As economias de escala para essas soluções de SaaS de multilocação podem ser enormes, chegando a representar custos 10 vezes mais baixos.
Embora o espectro desses benefícios econômicos seja grande, é importante que os CIOs que estão considerando as soluções em nuvem entendam que esses benefícios econômicos serão menores (e talvez inexistentes) para o IaaS. Ou seja, embora existam argumentos não econômicos convincentes para o IaaS, as economias de escala são maiores no SaaS.
Juntamente com as economias de escala, aumentam também os problemas com a dependência de fornecedor. Nos ambientes de IaaS, uma vez que o cliente mantém total controle sobre as camadas de software implantadas nos servidores do provedor, a migração desses ambientes virtuais deveria ser uma tarefa direta. No entanto, a migração dos sistemas financeiros de uma empresa executados em um ambiente de SaaS representa um desafio considerável. Seja como for, é importante observar que essa desvantagem da dependência do SaaS não é mais onerosa do que a dependência de soluções locais equivalentes. Assim, o espectro da dependência de fornecedor não deve ser considerado nem uma vantagem para o IaaS nem uma desvantagem para o SaaS com base em sua natureza de nuvem.
Desafios da integração de sistemas na computação em nuvem
A integração de sistemas sempre foi um desafio para as organizações de TI. Uma implementação apropriada de uma solução em nuvem não deve nem aliviar nem aumentar esse desafio. Para o IaaS, a carga sobre a TI é a implementação de uma nuvem híbrida. Ou seja, com a implementação de ambientes virtuais similares aos do provedor de nuvem, a integração de sistemas deve ser abordada de forma semelhante às tarefas de integração tradicionais.
Para as empresas preparadas para o comprometimento com uma única plataforma de desenvolvimento, as soluções de PaaS oferecem integração otimizada dentro da plataforma oferecida; no entanto, a integração desses sistemas a outros envolve não só os desafios tradicionais da integração, mas também novos desafios ligados às transformações entre os ambientes local e de nuvem.
Com as soluções de SaaS, o provedor de nuvem controla totalmente cada um dos sistemas. Em alguns casos, eles não podem ser integrados a outros de forma alguma. Mas os provedores de SaaS cada vez mais oferecem APIs para habilitar a integração. No mínimo, os CIOs devem insistir no recurso da integração de identidades, para que os sistemas locais e de SaaS possam compartilhar recursos de login único.
Em geral, a integração nuvem-local apresenta um desafio crescente para os ambientes híbridos e uma necessidade emergente de ferramentas maduras. Existem algumas ofertas de fornecedores disponíveis, mas os custos dessas ferramentas devem ser levados em conta nas decisões.
O tamanho e a maturidade de uma empresa, ou sua inércia, têm um impacto profundo sobre sua capacidade de explorar a computação em nuvem. À medida que a inércia de uma empresa aumenta de sua infância (fundação) até a maturidade (empresa de grande porte com uma área de TI bem-desenvolvida que explora a virtualização), a capacidade de aproveitar os benefícios da computação em nuvem começa alta, depois diminui e, mais tarde, aumenta novamente.
As empresas recentes e sem nenhum investimento em TI são as que têm mais potencial para abandonar a TI local e implementar soluções em nuvem imediatamente. As soluções de SaaS podem ser selecionadas para aplicativos bem-definidos, sendo o PaaS ou o IaaS aproveitado para os sistemas personalizados.
No outro lado do espectro da inércia, as empresas maduras que já implementaram uma nuvem privada podem facilmente passar para a nuvem pública a fim de gerenciar os requisitos de carga, a expansão do data center ou as ofertas específicas de SaaS.
A situação mais difícil é encontrada nas empresas adolescentes que investiram em data centers locais ou não virtualizados com sistemas empresariais personalizados. Esses CIOs enfrentam os mais temíveis desafios com as soluções em nuvem, devido aos problemas de integração de sistemas.
Perguntas sobre a segurança na computação em nuvem
Finalmente, nenhuma discussão sobre as armadilhas da computação em nuvem seria completa sem se falar sobre a segurança. “Como você pode achar que eu vou hospedar meus preciosos dados na nuvem? Ela não pode ser tão segura quanto meu data center, que está sob o meu controle!”
O argumento é poderoso, apesar de sua falha básica: um bom provedor de nuvem, cujo negócio é gerenciar um data center de multilocação, investe muito mais em segurança do que uma empresa cujo negócio não tem nada a ver com o gerenciamento de data centers.
Na verdade, é como dizer que seu dinheiro está mais seguro em um banco do que debaixo do colchão. Mas ainda existe a barreira psicológica da ilusão de segurança dentro das quatro paredes de uma empresa. Talvez esse receio possa ser reduzido com um seguro de nuvem, que inclui um seguro contra violações de segurança com descontos em relação aos seguros similares para a segurança de dados locais. Esses descontos devem estar disponíveis com base no nível de investimento em tecnologias de segurança feito pelo provedor da nuvem.
No entanto, mesmo que essas barreiras sejam superadas, vencendo as preocupações com a segurança, resta uma questão entre a realidade e a lei. Especificamente, mesmo que fique óbvio que os dados estão mais seguros em um provedor de nuvem do que dentro de uma empresa, leis arcaicas podem exigir que sejam mantidos dados locais. Eventualmente, as leis deverão refletir a realidade, mas isso levará tempo.
O futuro da computação em nuvem
A teoria da seleção natural de Darwin funciona também para os mercados da tecnologia. Embora haja flutuações nas adoções que levem à subotimalidade temporal, o mercado eventualmente selecionará as soluções que melhor se adaptam aos requisitos da sociedade.
Os benefícios econômicos da computação em nuvem acabarão por vencer os obstáculos, exigindo soluções que os superem. Existem armadilhas e advertências que tanto CIOs quanto CEOs devem analisar para a adoção da computação em nuvem, mas o maior erro de todos é ficar para trás enquanto a concorrência tira proveito desse inevitável futuro do setor de TI.
*Alexander Pasik, PhD, é CIO do IEEE e professor associado adjunto de Ciências da Computação na Columbia University de Nova York.

Pinterest reduz gastos com servidores em 62% após releitura de demanda

crédito: Adriele Marchesini

















Ryan Park, do Pinterest: construção baseada em cloud

Companhia conseguiu identificar reais necessidades de capacidade de servidor, o que permitiu redirecionamento mais eficiente

Nem sempre é necessário investir em inovação para ganhar produtividade e reduzir custos. Uma reavaliação de despesas, por vezes, pode garantir uma nova visão da companhia sobre o departamento de TI. E quando a empresa inteira se fundamenta, exatamente, na área de tecnologia, a situação ganha ainda mais projeção.
O Pinterest, rede social que se fundamenta totalmente na web, é prova disso. Uma releitura da demanda por capacidade de servidor levou a companhia a reduzir seu custo em 62%. O case foi apresentado durante o re:Invent, primeiro evento mundial realizado pela Amazon Web Services, que tomou corpo em Las Vegas (EUA).
“Conseguimos esse resultado porque construímos nossa arquitetura com princípios de nuvem”, argumentou Ryan Park, chefe de arquitetura do Pinterest. O executivo se apresentou duas vezes – mais brevemente durante o keynote do segundo dia do encontro, realizado na quinta-feira (29/11), e com mais riqueza de detalhes um dia antes, em uma sessão para profissionais técnicos.
O executivo conseguiu identificar seu nível de demanda (imagem) com ajuda da tecnologia de auto-escalabilidade da própria AWS. Como é possível ver, descobriu que o total, o pico de utilização, ocorre a partir das 18h, desvanecendo até a meia noite, horário local. Park atribuiu o comportamento ao fato de a maior parte dos usuários estarem nos Estados Unidos. Como é possível ver, a linha amarela mostra o nível de provisionamento, enquanto que a azul indica quanto é consumo (imagem ao lado). “Nós usamos 80 servidores para dar conta dessa necessidade, mas tarde da noite e de manhã, eles seriam desperdiçados”, contextualizou.
“Então, implementamos o programa de auto-escalabilidade – que em uma média – desligou automaticamente 20% desses servidores enquanto eles não eram usados. Como resultado, economizados 20% dos custos”. Mas as “boas notícias” não param por aí. A companhia também optou pelas diferentes ofertas de preços da AWS – custos on demand, em contrato de um ano e em contrato de três anos – para “economizar ainda mais dinheiro”, nas palavras do executivo. Conhecendo qual o perfil de uso do cliente, a companhia conseguiu escolher uma oferta que melhor atendesse no longo prazo, o que permitiu economia que variou de 40% a 70% do total, dependendo a situação
“Antes de fazermos isso, nossos servidores web custavam US$ 54 a hora rodada, caindo, depois das mudanças, para US$ 20 – quase dois terços de economia”, comemorou.
Park fez questão de detalhar os tais princípios de arquitetura que permitiram tal economia:
  1. Flexibilidade: o tráfego vai mudar e a necessidade de uso dos servidores também. Mas é primordial permitir que haja flexibilidade, sempre, para o usuário.
  2. Escalabilidade: o executivo explicou que esse passo deu um trabalho considerável para a equipe da companhia, mas que hoje, todo nível de aplicação pode ser escalável. “Se o servidor ficar muito pesado, podemos jogar esses dados para múltiplos outros servidores da base”, explicou.
  3. Capacidade de mensuração: esta última foi a que garantiu a economia estrondosa. Entendendo o comportamento de consumo de servidores, fica fácil redirecionar os gastos e permitir uma utilização mais eficaz dos recursos. Claro que isso pode parecer simples, mas criar todo o ambiente com esses fundamentos resulta em uma facilidade muito maior para executar esse tipo de avaliação.
*A jornalista viajou a Las Vegas a convite da AWS
 

Projeto busca dobrar a duração das baterias de smarphones

Conforme a tecnologia vai melhorando, a quantidade de informações que podem ser trocadas aumenta, assim como a velocidade dessa troca, e isso é bom, mas não tanto. Essa melhoria na tecnologia pode trazer uma certa frustração às pessoas que utilizam aparelhos movidos a baterias, já que o gasto delas com tecnologias mais avançadas é muito maior. Porém, segundo o site Technology Review do MIT, isso pode ser revertido. A ETA Devices, companhia formada pelos professores do MIT Joel Dawson e David Perreault, está trabalhando em um sistema que poderá diminuir em cerca de 50% o consumo de energia das torres de sinal de telefone, e eventualmente conseguirá fazer o mesmo com a bateria dos smartphones.

O sistema trabalha otimizando o amplificador de energia, que converte eletricidade para sinais de rádio, tanto nas torres quanto nos smartphones. Em ambos o amplificador opera em um modo de consumo de energia elevado na hora de transferir informações e em um modo de consumo baixo quando em modo standby. Porém, como fazer saltos nas diferenças de energia pode distorcer os sinais, o modo standby utiliza muito mais energia do que necessita. “Significa que você está gastando uma quantidade grande de energia apenas para manter a coisa funcionando,” afirma Dawson. “Com uma alta taxa de envio de informações, você acaba precisando muito mais energia para o standby do que energia necessária para os sinais.” Para trazer uma maior eficiência, a ETA Devices instala um sistema que pode escolher entre voltagens diferentes em uma quantia de 20 milhões de vezes por segundo, selecionando assim a mais apropriada no momento.
A ETA Devices está apenas em estágio de pesquisa, mas espera anunciar um produto para as torres de envio na Mobile World Congress de 2013, que acontece em fevereiro. Ela também está desenvolvendo um sistema que poderá funcionar em smartphones, dobrando o tempo de duração da bateria quando usando uma conexão de dados. O objetivo final é fazer uma versão que poderá funcionar em múltiplos padrões, incluindo CDMA, GSM e LTE. Apesar de que as versões para smartphones ainda são um projeto e estão, de certa forma, longe de serem concluídas, o projeto é animador e traria muitas vantagens para o nosso cotidiano.
Fonte: The Verge
profissionais TI PTI

Microsoft lança versão trial do Office 2013





O Microsoft Office 2013 já está disponível para download em uma versão trial na qual você pode aproveitar os programas durante o período de 60 dias. Apesar de ser uma versão de teste, com o intuito de apenas “dar um gostinho” do programa aos consumidores, ela é uma versão completa, com todos os recursos que estão presentes na versão paga do programa.
A versão a ser testada é a versão completa da Microsoft Office Professional Plus 2013 Suite, que vem com os seguintes programas: Word, Powerpoint, Excel, Outlook, OneNote, Acess, Publisher e o Lync.
Para você poder fazer o download do Office, você precisará ter uma conta da Microsoft (como a do Hotmail, por exemplo). Se você já tem a conta, basta seguir as instruções a seguir:
Acesse a página de download do Office 2013 da Technet e clique no botão “Get Started Now”. Agora você deverá entrar com seus dados da conta Microsoft e então preencher o formulário com algumas informações pessoais, e-mail, e outras coisas, caso o formulário já não esteja preenchido automaticamente. Cuide na hora de escolher a versão do programa (32 bit ou 64 bit).
Feito isso, abrirá uma nova página pedindo seu telefone para receber informações sobre serviços da Microsoft ou dos parceiros dela. A Próxima página contém sua Product Key, que você deve anotar em algum lugar (ou imprimir, clicando no botão da página), e a opção de seleção de linguagem. Após feita a seleção, basta clicar em “Download” para baixar os 753 MB do programa.
O download do Office 2013 lhe entregará um arquivo com o formato .img, que é o formato utilizado para gravar CDs / DVDs. Para instalar o programa, você pode gravar um CD a partir da imagem ou emular ela com algum programa (como o Virtual Clonde Drive, por exemplo) caso você não possua o Windows 8, que já faz isso pra você.
Você pode clicar aqui para ver os requisitos de sistema para a instalação do Office 2013. Mas atenção, já fica o aviso antecipado de que os programas não rodam no Windows XP ou Vista.
Com informações de Cnet

Quais são as carreiras em TI que estarão em alta em 2013?





Especialistas em negócios e experiência do usuário, desenvolvedores, administradores de cloud e design de jogos estão na lista dos profissionais mais requisitados.

Déborah Oliveira

O mercado de Tecnologia da Informação (TI) está aquecido, mostrando um cenário favorável para quem busca uma oportunidade na área. Com as habilidades corretas, é possível conquistar um espaço nas empresas e atrair a atenção dos líderes de TI.
Mariana Horno, gerente sênior da divisão de Legal, RH e TI, da Robert Half no Brasil, consultoria especializada no recrutamento de talentos, afirma que 2013 mostra uma maior procura, sobretudo, por especialistas em negócios e projetos. “Porém, sem dúvida, os desenvolvedores continuarão sendo um foco importante”, completa.
Ela observa que o primeiro trimestre do ano costuma ser mais moroso no processo de contratação, por conta das férias de verão e do Carnaval. “Porém, é bom buscar oportunidades e a possibilidade de conseguir um emprego é alta”, relata. É preciso ter paciência já que o número de dias úteis é menor nos primeiros meses do ano.
Na opinião de Guilhermo Reis, gerente de Usabilidade da Catho, site de classificados de currículos e vagas de emprego, as áreas que devem buscar mais profissionais são desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis, administração de sistemas em nuvem e virtualização, design de experiência do usuário, Business Inteligence, segurança e gerenciamento de projetos.
“De forma geral, todas as carreiras em TI estão em falta, desde o programador até o CIO. As carreiras que envolvem novas tecnologias são mais carentes porque existe uma demora natural para surgirem novos cursos que formem profissionais”, constata.
Segundo Mariana, é vital reunir as competências técnicas e comportamentais em linha com as necessidades das organizações para ser contratado. Para conquistar uma posição nas empresas, ela afirma que os profissionais de TI devem apresentar conhecimento técnico aprofundado e certificações correlatas a esse conhecimento específico.
Além disso, prossegue, executivos que façam a ponte entre TI e a área de negócios têm sido demandados para tornar a área mais próxima de seus clientes internos. “A ideia é que TI seja cada vez mais estratégica, participe e entenda mais do business, agregando maior valor à companhia”, detalha.
Reis afirma ainda que o profissional de TI deve ser mais que um bom técnico porque não basta ter um bom conhecimento das tecnologias se o profissional não sabe aplicá-lo para resolver os desafios da companhia. “Ele tem de entender de administração, marketing, compras, finanças e do negócio da empresa. Também precisa ter boa habilidade de comunicação (tanto escrita quanto oral) para se relacionar bem com todos os envolvidos no projeto”, completa.
A executiva da Robert Half diz perceber atualmente uma movimentação corriqueira, demandando profissionais no segmento de meios de pagamento, e-commerce e indústria farmacêutica. “Hoje, temos, em média, 20 a 25 vagas de TI por mês. Esse número é um pouco variável, pois temos vagas em andamento e vagas que chegam durante a semana”, explica. Na Catho, Reis aponta que hoje o site conta com 16.595 vagas abertas para área de Informática/TI.
Sobre os salários para a área, Reis observa que 2011 houve um aumento em todas as funções. De acordo com a Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho a função que registrou maior incremento salarial foi a de analista de Tecnologia da Informação júnior, com salto de 27,59%. Em 2011, o profissional ganhava 1.723,47 e em 2012 passou a ganhar 2.198,89 reais.
Em seguida, vem o consultor de Tecnologia da Informação, com salto de 19,8% no salário, saindo de 7.141,24 reais em 2011 para 8.555,26 em 2012 (veja mais na tabela abaixo). A tendência, segundo Reis, é que a valorização salarial seja mantida em 2013.

Fonte: Catho
TOP cargos para 2013, de acordo com a Robert Half e a Catho em ordem aleatória.
1. Desenvolvedor
2. Desenvolvedor de aplicativos móveis
3. Administrador de sistemas em nuvem e virtualização
4. Design de jogos
5. Especialistas em experiência do usuário
6. Especialista em Business Intelligence
7. Especialista em segurança e gerenciamento de projetos
8. Especialistas em negócios e projetos


Fonte:
Catho
computer world

Gasto com TI no Brasil deve chegar a US$ 135 bi em 2013




País tem segundo maior mercado entre emergentes, diz consultoria Gartner
James Della Valle

Em 2013, os gastos com tecnologia da informação (TI) no Brasil devem chegar a 135 bilhões de dólares, de acordo com levantamento divulgado nesta segunda-feira pela Garnter, companhia especializada em pesquisa e consultoria de mercados. Dessa forma, o setor pode assistir a um avanço de quase 7%, considerada a estimativa para 2012: 126,3 bilhões . As informações foram apresentadas nesta segunda-feira, durante o Gartner Simposium 2012, que acontece nesta semana em São Paulo.
A companhia aponta também que os segmentos relativos a gastos com tablets, computadores, telefonia celular e impressão de documentos devem aquecer os investimentos no setor de tecnologia pessoal, somando despesas da ordem de 24 bilhões de dólares, alta de 7% em relação à previsão para este ano. Já o setor de telecomunicações será responsável por movimentar 85,7 bilhões de dólares, possível aumento de 5,2%.
"Acreditamos que o Brasil será um dos principais focos do mercado global de TI em 2013, permitindo que as empresas acelerem sua competitividade", afirmou Peter Sondengaard, vice-presidente sênior da Gartner. “Ele já é o segundo maior mercado de tecnologia entre os países emergentes.”
O executivo apontou ainda que, até 2015, cerca de 4,5 milhões de empregos serão criados no mundo, incluindo no Brasil, só para dar suporte aos projetos baseados na análise do fluxo de dados, algo que o mercado passou a chamar de Big Data. "Acreditamos que isso vai inserir uma camada de negócios baseada em informação na economia global, o que vai oferecer uma oportunidade maior de lucro e oportunidades dentro do mercado de tecnologia", disse.

Fonte: veja

Tecnologia da informação. O que e TI?

 


Introdução

No início, os computadores eram tidos apenas como "máquinas gigantes" que tornavam possível a automatização de determinadas tarefas em instituições de ensino/pesquisa, grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, tais máquinas começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores, mais poderosos e mais confiáveis. Como se não bastasse, a evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente.
Mas perceba que, desde as máquinas mais remotas e modestas até os computadores mais recentes e avançados, o trabalho com a informação sempre foi o centro de tudo. É por isso que a expressão Tecnologia da Informação (TI) é tão popular. Mas o que vem a ser isso?

Antes de tudo, a informação

A informação é um patrimônio, é algo que possui valor. Quando digital, não se trata apenas de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa, uma instituição de ensino, uma empresa ou qualquer outra entidade possa utilizar em prol de algum objetivo.
A informação é tão importante que pode inclusive determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio, por exemplo. E não é difícil entender o porquê. Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes ou que uma pessoa poderia ficar rica da noite para o dia porque conseguiu descobrir uma informação valiosa analisando um grande volume de dados.
É por tamanha importância que, apesar de possível, muito dificilmente uma entidade de grande porte consegue perder suas informações, principalmente quando se trata de bancos, cadeias de lojas, companhias aéreas, instituições de pesquisas e afins. Por outro lado, se tem uma coisa que ocorre com bastante frequência é o uso inadequado de informações ou, ainda, a subutilização destas. É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.


Tecnologia da Informação
A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como o conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação que visam permitir o armazenamento, o acesso e o uso das informações. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que há várias definições para a expressão e nenhuma delas consegue determiná-la por completo.
Sendo a informação um patrimônio, um bem que agrega valor e dá sentido às atividades a utilizam, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, isto é, que permitam transformar as informações em algo de maior valor ainda, principalmente se isso for feito considerando o menor custo possível.
A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ser a consequência.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários. Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários.
Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado simples à placa-mãe (onboard) e monitor de 15 polegadas para profissionais que trabalham com Autocad. Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 19 polegadas. Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor dá mais trabalho aos profissionais. Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho. Por isso, é p
reciso conhecer quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada atividade, de cada indivíduo.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Neste caso, não seria melhor adquirir um servidor mais adequado às necessidades da companhia .


Com estes exemplos, é possível ter uma pequena ideia do qual amplo é o universo da Tecnologia da Informação. Independente da aplicação, há ainda vários outros aspectos que devem ser considerados, por exemplo: segurança, disponibilidade, uso de sistemas adequados (eles realmente devem fazer o que foi proposto), tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), legislação local e assim por diante.


O profissional de TI

As tarefas de desenvolver, implementar e atualizar soluções computacionais cabem aos profissionais de TI. Por causa de sua amplitude, a área é dividida em várias especializações, tal como acontece com a medicina, por exemplo. Sendo assim, há profissional de TI para cada um dos seguintes segmentos: banco de dados, desenvolvimento, infraestrutura, redes, segurança, gestão de recursos, entre outros.
Para cada uma dessas áreas, há subdivisões. Por exemplo, em desenvolvimento, há profissionais que atuam apenas com softwares comerciais (como ERP), outros que trabalham apenas com a criação de ferramentas para dispositivos móveis, outros que concentram suas atividades na internet e assim por diante.
Via de regra, interessados em seguir carreira na área de TI fazem cursos como ciência da computação, engenharia da computação e sistemas de informação, mas há outros, inclusive com foco mais técnico, como tecnologia em redes de computadores e tecnologia em banco de dados, além de cerificações e cursos de pós-graduação para profissionais já formados

Finalizando
Quem precisa de TI? Nos tempos atuais, a sociedade como um todo. Hoje, a informatização atinge as mais diversas áreas do conhecimento e está cada vez mais presente no cotidiano das pessoas, mesmo quando elas não percebem.
Se você declara imposto de renda, seus dados são processados por computadores do governo. Se você tira passaporte, seus dados ficam cadastrados em um banco de dados da polícia federal (ou de outro órgão competente, de acordo com o país). Se você faz compras no mercado, passa pelo caixa, que dá baixa dos produtos no sistema da empresa. Para você usar o telefone, uma complexa rede de comunicação controlada por computadores é utilizada. Enfim, exemplos não faltam.
A Tecnologia da Informação, portanto, não é apenas sinônimo de modernidade. É, acima de tudo, uma necessidade dos novos tempos, afinal, informação sempre existiu, mas não de maneira tão volumosa e aproveitável.


Fonte:
Escrito por em 24_02_2011. Baseado em artigo substituído publicado em 15_08_2004.
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